Estudos apontam que a aparência percentualmente é o maior atributo em um pré-julgamento. Em apenas 3 segundos, as pessoas criam referências de outras, através de suas imagens, qualificando-as, entre suas culturas, estilos pessoais e até sua classe econômica. Neste pequeno espaço de tempo é onde ocorre a aprovação ou não do indivíduo, relacionado à afinidade pessoal. Isso acontece em âmbito social e profissional, melhorando as relações, quanto mais bem sucedidas será essa imagem. Já é dito popular “A primeira impressão é a que fica”.
Essas aprovações relacionadas à imagem, analiticamente, são avaliadas pela confiabilidade que essa imagem transmite, dentro dos padrões pré-estabelecidos pelas culturas mundiais e organizacionais. Está inserido na imagem compostos que estão envolvidos para formar o conjunto elementar da mesma, concretizando formas e formatos, através do volume no espaço envolvido. Os formatos são constituídos de linhas e suas variações, que em estudos da psicologia, causam efeitos emocionais que geram no inconsciente humano várias sensações. A imagem também é formada por cores, texturas, volumes, qualidade estética e as intenções pretendidas.
Os julgamentos na imagem pessoal estão também relacionados a comportamento, caráter, nível educacional, comprometimento, entre diversos outros parâmetros.
A globalização e a evolução da comunicação favorecem o contato pessoal, deixando em evidência, mais do que nunca, a necessidade da boa aparência. Hoje, a imagem está sendo valorizada pelo físico, na perfeição dos corpos. As referências estéticas mudam com as épocas, correlacionando no físico, uma distribuição alinhada dos componentes dos corpos, a criar valorização das partes. Todos têm suas estruturas corporais, enquadradas a padrões de belezas estéticas, mesmo com as variações de tamanhos. O que torna uma imagem agradável são o equilíbrio nas proporções, a harmonização dos contextos e as intenções projetadas.
O questionamento do que é belo, vem bem antes de Cristo, por ser uma análise subjetiva, dependente da carga cultural de cada um. Nem todos têm a mesma aprovação estética de uma determinada imagem. Filósofos criaram ramos de estudos, através das leituras das imagens inseridas na natureza e nas construções humanas. Em busca de decifrar as belezas presentes, questionam suas geometrias, proporções, design e as funcionalidades. Entre os diversos estudos, muitos estão até hoje criando bases para as evoluções, como a matemática, através das medidas geométricas, a estética, através da literatura e o design nas dimensões. Todos os fundamentos surgiram através desses estudos.
Em busca do “belo”, os filósofos foram dando suas contribuições, para o que entendemos hoje de imagens agradáveis e Beleza plena. A beleza foi fundamentada pela grandeza das medidas, nas atrações que elas causam e pelo equilíbrio nas proporções. Entende-se na psicologia, que tudo causa uma reação emocional individual, que é concebida pela mente, através das imagens projetadas pela captação dos olhos. São analisadas de diversas formas, dependentes das ligações conceituais pessoal. Mas o que atrai realmente as pessoas em comum são as predisposições dos elementos no todo, formando as características reveladas. Na natureza encontramos formas, que através das suas necessidades, criaram suas funcionalidades e um design para cada espécie. Temos muito como referência de beleza, à própria natureza, que também tem suas proporções e intenções. É existente na natureza, imagens de força e de suavidade, entre a finitude de adjetivos.
Na imagem pessoal, os Visagistas adequam a imagem existente a padrões de belezas preestabelecidos, tanto fisicamente, quanto esteticamente. Sempre com uma intenção secundária, em busca de funcionalidade nesta imagem, a obter sucesso no que se pretende fazer. As intenções pessoais, profissionais e íntimas, quando correlacionadas à imagem ideal e o contexto, atingem os melhores resultados em nossas intenções.
O maior desafio dos Consultores Visagistas é o equilíbrio nas proporções, por deixar a imagem suavizada na questão equilíbrio estética, pois os olhos se agradam quando ele percorre por todas as linhas existentes em qualquer imagem, mesmo nas de grande contraste. A simetria é reconhecida pela mente como perfeição, mesmo na união de elementos diversos. O mesmo acontece com o desequilíbrio nas proporções, mas sendo simétricos, são denominados exóticos, por conter uma beleza incomum.
Nos projetos Visagistas desenvolve-se através de medidas físicas e faciais, a proporcionalidade entre os elementos corporais. Utilizam-se os cabelos, acessórios e vestimentas, como ferramentas complementares ao físico, equilibrando as proporções. Com esse conceito também são utilizados cores, personalidade e contextos dos ambientes. O objetivo é deixar a pessoa nos padrões estéticos, proporcionalmente, nos padrões de medidas estéticas desenvolvidas pelos antigos gregos.
Quando temos harmonia nas medidas podemos alongar ou emagrecem, por exemplo, medidas corporais. Consegue-se preencher ou diminuir, ilusoriamente, a imagem. Uma pessoa com os ombros proporcionalmente menores que os quadris, pode manter o equilíbrio, se for preenchido com blusas com volume nos ombros. No rosto se utiliza o mesmo conceito, com os cabelos, onde um rosto grande pode ser corrigido proporcionalmente com um cabelo com volume.
Para todas as partes do corpo, há um truque para valorizá-lo. Conhecendo as medidas físicas, o conceito do padrão de beleza plena e harmonização, o profissional terá mais alternativas para criar imagens agradáveis das suas clientes.
FONTE: www.hairbrasil.com