Interdisciplinaridade no visagismo |
O Visagismo ao longo do tempo criou linhas de pensamentos favoráveis a sua evolução. Iniciando pelo o rosto e percorrendo a esfera superficial da imagem e se aprofundando no interior das pessoas.
Entre os temas desse conceito temos o Estudo do Rosto, Comportamento Humano, Total Look, personalidades, Consultorias Visagistas, Visualismo, Adequação da Imagem Pessoal entre outros. Isso aconteceu graças a contribuição de estudo e desenvolvimento de diversos profissionais visionários.
Adequar uma imagem no conceito do Visagismo para se manter um equilíbrio estético é necessário a união do trabalho de diversos profissionais Visagistas, profissionais da área da beleza e áreas similares.
Temos no mercado Visagistas especializados em cabelo, outros em maquiagem e consultorias, por exemplo. Em profissões similares temos dentistas, personal stylist, cirurgiões plásticos entre outros. A conexão entre os profissionais é essencial para o desenvolvimento da imagem estética completa. Todos serão guiados por projetos Visagistas, executando suas especialidades conforme cada necessidade.
Muitos acham que só de fazer o curso de Visagismo terão condições de criar a personalização na imagem pessoal, não é tão simples assim. O conteúdo é complexo. Na imagem não temos só o rosto, mesmo que ele seja o fundamental elemento dos estudos do Visagismo, ele não anda sozinho, vem acompanhado com a estrutura física corporal e psicológica de cada pessoa.
A interdisciplinaridade é necessária no conhecimento do Visagista e para sua consultoria, ampliando o entendimento de vários parâmetros como social, pessoal, físico e psíquico de seu cliente. A interdisciplinaridade está também na elaboração da imagem com diversos outros profissionais, desenvolvendo juntos a harmonia estética. Cada um em sua especialidade.
A conexão entre os profissionais da área estética e beleza, cria a projeção funcional da BELEZA PLENA, formalizando o que chamamos de imagem funcional e adequação da imagem, buscando uma melhor apresentação pessoal para cada indivíduo, promovendo a sua individualidade e estilo pessoal próprio.
Quando nos referimos em interdisciplinaridade, estamos relacionando:
– Processo Dinâmico
– Processo Integrado
– Mudanças de Atitudes
– Áreas diferenciadas do conhecimento
– Tendência no Mundo Corporativo
– Conexão de segmentos profissionais.
Para relacionar todas as partituras elementares inseridas na imagem pessoal, buscando a harmonia estética, é necessário ter um direcionamento, um projeto funcional e assessorado. Cada profissional tem seu ponto de vista, muitas vezes não respeitando as necessidades e desejos dos seus clientes ou o ponto de vista de outros profissionais, tendo conflito entra as intenções.
A Consultoria Visagista formata a expressão e qualidade estética personalizada, com um cronograma de execução, correlacionando todos os profissionais da área da beleza, sendo um trabalho assertivo a cada particularidade e necessidade.
Não se faz adequação da imagem só com uma especialidade, nem tão pouco sem um planejamento. O profissional Visagista precisa ampliar seus conhecimentos e seus relacionamentos profissionais, posicionar para diferenciar seu trabalho e entender que ele é a conexão de todas as informações e conceitos da imagem pessoal, relacionando assim, com todos os subsídios que promovem a qualidade estética.
O Visagista que direciona cada processo e cada detalhe na imagem pessoal cria a personalização e equilíbrio estético, trabalhando em conjunto com diversos profissionais.
FONTE: www.hairbrasil.com.br
O Visagismo evoluiu como qualquer atividade complementar de um segmento, como por exemplo, a Dermatologia, que hoje é uma ramificação da medicina. O Visagismo é a mais nova profissão inserida no universo da beleza, propondo possibilidades e técnicas para os profissionais adequarem a Imagem Pessoal de seus clientes, através da união de conceitos de várias profissões e estudos que estão relacionados à estética.
Um dos estudos do Visagismo, que está fundamentando este conceito é o dos TEMPERAMENTOS HUMANOS, muito bem desenvolvidos pelos psicólogos e teólogos, entre outras áreas relacionadas ao comportamento humano. Por ser um assunto complexo e profundo, está criando questões nas discussões em relação a sua utilização, no âmbito Visagismo.
Não é tão simples falar sobre esse tipo de assunto, ainda mais quando falamos de uma pessoa especifica. As pessoas têm suas particularidades em suas culturas, experiências e estilos de vida, crenças e carga genética, que são influenciados pelo meio ambientes. As pessoas têm seus comportamentos perante a cada situação, refletindo na forma de agir.
Foram classificados conjuntos de comportamentos em comum, de forma a facilitar as análises investigativas, compreendendo a natureza comportamental do homem através dos seus humores. Essas classificações já ganharam grandes proporções, sendo em cada área utilizada a potencializar a compreensão do ser analisado, buscando informações inerentes a pessoa, que servirá de plataforma de apoio no trabalho de cada segmento. No Visagismo este conhecimento possibilita o profissional fazer a leitura do seu cliente, fortalecendo a relação profissional/cliente.
O conceito dos Temperamentos Humanos é utilizado na formação de outras classificações, que juntos, ampliam para outras referências individuais. Uma pessoa tem muitas relevâncias internas, que conduzem os seus estímulos. Muitos procuram conhecer a personalidade das pessoas, pois esta é a forma mais fácil de lidar com elas e entender muito dos seus desejos, ideais, reflexos e qualidades pessoais. Essas informações são essenciais ao Visagismo, pois é daí que se têm subsídios para compor o resultado de um trabalho personalizado.
As informações dessas classificações propõe ao profissional ter um direcionamento, que indicam características físicas, psicológicas, emocionais e comportamentais, para comparar com as demais informações, que foram surgindo através das outras pesquisas. As informações vão se unindo, e o profissional tem que ter a sensibilidade e conhecimentos para extrair o máximo dessa pessoa.
Os Temperamentos Humanos estão sendo utilizados como base para desenvolver os trabalhos do Visagismo, por ter estudos que trabalham encima das estruturas físicas e o modo de se comportar. Estes estudos são apresentados por classificações ao longo dos anos, por diversas civilizações. Os estudos não tem base científica, mas seus adeptos utilizam por muitas referências serem compatíveis com as classificações. Apropriar-se apenas da leitura dos temperamentos, sendo uma análise fixa, para classificar as pessoas, pode trazer conflitos pela diversidade de atributos particulares e individuais. Precisa-se formatar a sua utilização no Visagismo, pois estes detalhes não podem ser o ponto focal e apenas de nossa análise.
O profissional precisa de amplo conhecimento, para executar uma consultoria Visagista, pois trabalhamos com pessoas existentes, com uma bagagem de vida, que é moldada pelas próprias experiências, entre outras diversas situações.
No meu ponto de vista, passar para os clientes detalhes dos temperamentos podem causar problemas com eles, no caso se utilizar como pré-julgamento e único. Hoje, vê-se muito falar, no tipo de corte de cabelo “Y” para o temperamento “X”, como uma forma padronizada. Os temperamentos na evolução do Visagismo tomaram algumas proporções fora da proposta inicial dos estudos, criando linhas de pensamentos. Os temperamentos facilitará o profissional a desenvolver uma melhor comunicação com o seu cliente, encontrará detalhes coerentes que fortalecerá sua imagem pessoal, atenuando, intensificando, caracterizando, suavizando ou harmonizando características visuais que compõe a imagem pessoal.
Tudo combina com todos. A ideia é valorizar a imagem pelo equilíbrio físico e revelar através da imagem o estilo pessoal, com detalhes que condiz com as mesmas sensações que a personalidade remete, dando coerência no que se ver, e no que a pessoa é. As alternativas disponíveis para compor a imagem pessoal são modeláveis, possibilitando o desenvolvimento de imagens funcionais e personalizada, para atingir determinadas intenções. Conhecendo as informações dos temperamentos, pode-se utilizar, de modo a ter mais alternativas para o desenvolvimento da adequação da Imagem.
FONTE: www.hairbrasil.com – COLUNA DA BELEZA
Imagem é tudo que representa visualmente algo, sendo classificado em bom ou ruim. Uma boa imagem deixa tudo bem apresentável, criando um bom posicionamento pessoal.
Uma boa imagem é composta por comportamentos, hábitos, postura, ética, conhecimentos, habilidades e competências.
Pode se considerar o maior comportamento humano nos últimos anos, as pessoas sabem que para ter uma boa aceitação, é importante estarem bem apresentáveis e preparadas. As pessoas estão loucamente atrás de qualquer procedimento que melhore suas imagens, mesmo que tenham que colocar suas vidas em riscos.
Estudos dos comportamentos humanos indicam que a primeira impressão se baseia em 55% postura corporal (fisionomia gestual, olhar e etc.), 38% em sinais para linguísticos (entonação de voz, ritmo, pontuação e gírias) e 7% são da propriedade intelectual (fala), isso mostra que o ser humano é mais julgado pelo os outros por sua aparência, isso acontece pelo inconsciente, menos de 10 segundos sem precisar de nenhuma palavra, classificando-o em classe social, personalidade, profissão, estilo e etc.
Tudo está evoluindo muito rápido, isso torna o mundo competitivo em todos os aspectos. Uma boa estratégia para estar bem posicionado, como ter um bom emprego, uma boa aceitação em grupos, e ser admirado, é investir na imagem pessoal. Também conta à autoestima que melhora, e a autoconfiança que ajuda no dia a dia.
A imagem pessoal não é só composta por roupas, sapatos, bolsas, joias e etc., mas também por uma boa postura, atitude e expressão.
Para melhorar a imagem, é importante mudar a forma de pensar para haver um encontro da imagem externa, com a imagem interna, promovendo um maior conforto para a pessoa, sempre pensando em quem vai estar observando, pois o espectador, tira suas conclusões, reagindo de forma inconsciente, podendo agradar ou não.
A imagem adequada harmoniza o contexto, beneficiando a profissão, a vida social, a vida amorosa e autoestima. Pensando dessa forma, não haverá descontentamento. Nossa imagem diz quem somos, contando os pequenos detalhes , como ser cuidadosa, romântica, charmosa e por ai em diante. A imagem reflete beleza quando organismo esta em perfeito equilíbrio, a saúde reflete em bem estar, e bem estar reflete beleza, sendo um conjunto de benefícios.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
Consultoria é uma função de reconhecimento de algo que será trabalhado em busca do melhor para aquela determinada pessoa, juntando todas as informações possíveis, referentes ao desenvolvimento do desejo esperado. Somando todos os aspectos e criando uma solução coerente.
A consultoria de imagem pessoal segue o mesmo percurso de qualquer outra. Primeiro o reconhecimento da vida pessoal, depois a busca de artigos que serão necessários para criação e formação da imagem adequada.
A vida pessoal é dividida em vários segmentos, uma pessoa tem diversas atividades durante o mesmo dia, dos tipos realizar suas necessidades cotidianas, trabalho, cuidar dos filhos, cuidar da casa, cursos de aperfeiçoamento, compras, realizações sociais e inúmeras particularidades. Para todas essas atividades, a presença pessoal esta incluída, tendo que ser além de bem apresentada, ser funcional. Quando qualquer pessoa que vai se arrumar, pensa em fatores que beneficiarão sua imagem e seu conforto. Adequação a determinado ambiente, peças de panos mais suaves, cores que combinarão acessórios a ser usado, estilo a combinar e etc. Tudo isso vira uma grande dúvida na cabeça de qualquer uma, ainda mais quem não tem afinidade nenhuma com a moda.
A consultoria visagista revela as necessidades, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado na imagem, direcionando o visagista, e não fica restrito só a essa informação, também conta seus anseios, personalidade, posição social e tudo relativo à sua vida pessoal.
No desenvolvimento da nova imagem, atributos referentes à beleza são fundamentais, principalmente o conhecimento sobre técnicas, produtos, moda, proporção física, harmonização de cores e texturas, somando um por um até obter um resultado, que será registrado separadamente em fichas técnicas.
Essas fichas técnicas serão entregues para os profissionais especializados, devido a sua função para finalizar as sua etapa. Um profissional dentista pode ser requisitado se houver necessidade, como também um cirurgião plástico, esteticista, nutricionista, fisioterapeuta (no caso de um tratamento de RPG ) e por ai em diante.O que for necessário para atingir o máximo de perfeição para obter a beleza plena,que será o objetivo de todos os envolvidos na execução da imagem.
A consultoria minimiza erros, gastos e descontentamento ,criando uma satisfação e levantando à auto estima ,valorizando a imagem. Essa magia se dá pelo comprometimento do visagista, que tem todo o conhecimento da adequação da imagem. Como o mundo da beleza esta crescendo, são muitas informações para que possa fazer parte da beleza das mulheres e homens de todas as idades.
O Visagista reúne todos esses conhecimentos, adaptando a cada cliente, trazendo todas as novidades e benefícios da área da beleza e saúde.
A imagem para ser funcional, tem que vim de dentro, para isso o cliente vai ter que ter o conhecimento de si próprio e de como se comportar com a sua nova imagem.
Para facilitar o dia a dia da cliente, será construído um dossiê, onde terá todas as informações do processo que será entregue a cliente.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
Os gregos definiram um padrão de beleza, que vem sendo estudados há anos, mas bem antes já existem registros de que civilizações preocupavam-se com a apresentação pessoal, sempre buscando embelezar as imagens. Na época do Egito, sua população já desenvolvia rituais de beleza, que foi responsável por disseminar para todas as épocas e culturas. Por volta do século VI A.C, os gregos usaram a matemática e a ciência, sendo os primeiros a buscar formas de representar a imagem personalizada, enfraquecendo a imagem simbólica imposta pelos egípcios.
A beleza plena é um estado de plenitude, tanto físico, mental e emocional. Proporcionando autoestima e trazendo a beleza de dentro para fora.
Esse padrão não foi construído aleatoriamente, eles estudavam as proporções, e observaram que tanto na face, como no corpo, partes diferentes do corpo tem o mesmo tamanho, que em algumas pessoas tinham pequenas diferenças em algumas das partes. E com isso desequilibrando a imagem, que pode ser arrumada com técnicas de harmonização, utilizando roupas, maquiagens e adornos para poderem ajustar suas imagens com a do ideal de beleza, e assim trazer a todos a harmonização, sem perder suas características genéticas e particularidades. A forma de atingir a imagem adequada foi fundamentada cientificamente, definindo o padrão de beleza plena.
Com a habilidade de desenvolver esculturas para demonstrar a figura humana, os gregos acabaram definindo um padrão de beleza: retratos de pessoas musculosas, rostos belos com as proporções simétricas, foi o alvo das novas culturas. Nem todos nascem com as proporções exatas, mas com o conhecimento de harmonização, todos podem ajustar-se com ajuda de ações que favorece os pontos fracos para melhorarem; exercícios físicos, estilo de vida saudável, vestimentas e etc.Tudo isso ajuda a fortalecer essa imagem.
Ao longo do tempo os estudos foram aprofundados, foram abrindo várias novas técnicas e formas de buscar informações, extraindo do interno; como personalidade, estilo, cultura, preferências, e sendo muito validos, por trabalhar a pessoa individualmente. Esse conceito tem uma associação de conhecimentos, todos com fundamentos científicos: a linguagem visual, a psicologia, a ciência cognitiva e a antropologia.
O visagista tem todo esse conhecimento, construindo uma imagem que busca esse equilíbrio estético, remetendo significados subliminares, para reafirmar alguma intenção, valorizando pontos fracos e intensificando pontos fortes, e levando essa imagem para o contexto destinado.
A beleza vem de dentro, ela é um reflexo da vida bem equilibrada, certas ações só dependem da própria pessoa, que fará sempre o melhor pra si mesma; ter uma boa alimentação, fazer exercícios físicos, cuidar da saúde mental, tudo isso são práticas que mesmo tendo pessoas para oferecer informações, a ação só vai depender da dedicação da pessoa. Quando a pessoa esta preparada, tanto psicologicamente, quanto fisicamente, ajudará a pessoa receber o que a área da beleza tem pra oferecer de melhor.
O visagismo vem sendo um novo conceito, pois quando se cria uma imagem com vários estilos, o profissional tem que ter o total conhecimento da vida da sua cliente, para poder conferir a imagem que ela tem de si, junto com seus ideais. Essa imagem tem que ser paralela com a imagem criada, a qual representará sua pessoa no seu dia a dia, e facilitando a cliente arrumar-se, fortalecendo sua imagem externa com a interna.
Beleza plena define-se em uma beleza de dento pra fora, onde o organismo tem que estar bem saudável, tanto físico, emocional e mental, todos esses atributos estão relacionados ao favorecimento da beleza.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
A proporção áurea, número de ouro, número áureo ou proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon.
Desde a Antiguidade, a proporção áurea é empregada na arte. É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do crescimento.
O homem sempre tentou alcançar a perfeição, seja nas pinturas, seja nos projetos arquitetônicos, seja até mesmo na música.
A proporção áurea foi muito usada na arte, em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Essa proporção estaria ali aplicada pelo motivo de o autor representar a perfeição da beleza.
Na história da arte renascentista, a perfeição da beleza em quadros foi bastante explorada com base nessa constante. Vários pintores e escultores lançaram mão das possibilidades que a proporção lhes dava para retratar a realidade com mais perfeição.
A razão áurea tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos. Ela representa a mais agradável proporção entre dois segmentos ou duas medidas.
Há muito se identificou essa proporção como sendo equivalente a 1.618 e convencionou-se identificá-la por Phi, encontrado matematicamente através de deduções algébricas ou geométricas. O número Phi aparece com uma constância notável na natureza.
Phi é o número que expressa segundo nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação de harmonia já conseguida pelas mãos humanas.
Uma aplicação prática do número Phi, está presente em nosso corpo, se inscrevermos o corpo humano num retângulo, a linha umbilical divide o corpo em média e extrema razão assim como a distância que vai do queixo até a testa em relação aos olhos até o mesmo ponto, que é igual à Phi.
A matemática detém um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas, para isso, habilidade como selecionar informações obtidas e, a partir disso tomar decisões exigirão linguagem, procedimentos e formas de pensar matemáticos, que são desenvolvidos ao longo do ensino médio. Numa visão mais especifica voltada para geometria, as habilidades de visualização, argumentação, lógica e de aplicação na busca de soluções para problemas, podem ser desenvolvidas como um trabalho adequado à geometria, para usar formas e propriedade geométricas na representação e visualização de partes do mundo em que ele vive.
Essas competências são importantes na compreensão e ampliação da percepção de espaço e construção de modelos para interpretar questões da matemática e de outras áreas do conhecimento. Ainda hoje se faz presente nos estudos e desenvolvimentos de novos produtos, que comumente seguem a razão áurea para que sejam visualmente atrativos.
Torna-se difícil, no entanto, separar a procura por relações com as divindades, iniciadas pelos gregos, com relações matemáticas concretas. Em muitas situações ficamos sem uma resposta clara para perguntas sobre o surgimento da relação áurea em alguns elementos.
Ela aparece por ser realmente importante ou é apenas uma coincidência forçada pelo homem. Tem um valor que nos acompanha com tanta constância, desde nossos primórdios, tem suas importâncias e relevâncias.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
Existem várias formas de começar algo, criando, copiando, melhorando , transformando, através de acontecimentos e entre outras. Geralmente as coisas são criadas para uma determinada necessidade conforme a demanda.
O mundo com a evolução, modernização, globalização, ascensão feminina, esta precisando de novidades, algo funcionais e acessíveis, que melhorem esses desenvolvimentos. O ser humano busca suas satisfações em coisas que façam sentirem-se únicos. São coisas que mexem com o ego, emocional, autoestima e satisfação pessoal.
O Visagimo foi desenvolvido ao longo de toda a humanidade, muitas vezes inconsciente, onde pessoas adornavam-se e ajustavam-se conforme os seus gostos, buscando melhorarem suas imagens, para alguma eventualidade. Sempre deixando o que realmente caracteriza suas personalidades, buscando os recursos disponíveis e conforme as suas realidades.
Nas épocas primitivas as necessidades eram de proteção, imitação, diferenciação que seria o foco de construções de imagens. Já na época das civilizações as pessoas buscavam diferenciar-se pelas suas posições sociais, pela satisfação de ostentar e as peculiaridades da época. No mundo contemporâneo a imagem é muito valorizada, já que existe a formalidade praticamente em todas as diversidades, todos os grupos têm seus padrões ideais.
O fator psicológico é muito influenciado na época contemporânea, pois a comunicação esta cada vez mais sem barreiras e, as pessoas querem sempre estar no convívio com os demais, formando grupos. A negação de participação traz descontentamento com o mesmo, buscando sempre a adaptação. Essas formações de grupos têm um fator muito importante, já que são as imagens que relacionam os contextos.
Muitas pessoas contribuíram diretamente ou indiretamente com o visagismo, com pesquisas, técnicas, conceitos e conhecimentos. São pessoas que tiveram seus nomes em evidências por causa de suas obras, expertises, ousadias e inúmeras colaborações.
O visagismo vem sendo construído ao longo do tempo, através de várias técnicas comuns relacionadas à arte. A construção de um estilo pessoal tem as mesmas teorias, também sendo um serviço artesão e único, precisando de mente artística.
Essas pesquisas sobre as pessoas relacionadas com o visagismo levará nos há uma viagem do tempo.
ORIGEM
O Visagismo, palavra derivada do francês, visage, que significa rosto, foi criado por Fernand Aubry em 1936, com o intuito de integrar a arte de criar uma imagem pessoal a esse mesmo conceito, da valorização do rosto.
Os antigos chineses a mais de cinco mil anos atrás, já buscavam nos estudos de formato de rosto, o caráter e a personalidade individual.
Foram os gregos da antiguidade (VI A.C), os primeiros a procurar meios para representar a realidade visual, já que queriam mais que as imagens simbólicas usadas em ritos pelos Egípcios. Buscou na matemática e na ciência o conhecimento para poder criar imagens proporcionais, a linguagem visual não foi criada aleatoriamente, mas cientificamente.
TEMPERAMENTOS
Hipócrates, filósofo grego, foi o primeiro a formular uma teoria dos temperamentos, baseando-se na teoria dos quatro elementos de Empédocles. Segundo ele há quatro tipos de temperamento, conforme domine no corpo do indivíduo, são quatro fluidos corporais (humores): sanguíneo (sangue), fleumático (linfa ou fleuma), colérico (bílis) e melancólico (astrabílis ou bílis negra). Cada um deles possui uma determinada característica.
Com o tempo o médico galeno também trabalhou com os temperamentos,e complementando os temperamentos com atributos de cada um,como fogo com secura e calor,ar com calor e umidade ,água com umidade e frio e terra com frio e secura. Hipócrates relacionou os temperamentos em quatro particularidades(sanguíneo, colérico, fleumático, melancólico).
Os gregos em suas estátuas já revelavam exatidão á beleza corporal, tendo como referências os corpos esculturais dos atletas olímpicos. Os gregos antigos se destacaram muito no mundo das artes. As esculturas, pinturas e obras de arquitetura impressionam, até os dias de hoje, pela beleza e a perfeição. As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi à religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas).
ESCOLA BAUHAUS
A escola bauhaus é considerada o berço do Visagismo. Foi fundada no intuito de desenvolverem trabalhos de design, principalmente na área da arquitetura e arte plásticas, tudo relacionado ao ensino criativo, sendo a primeira escola de design, e considerada a maior expressão do modernismo no design. Funcionou entre 1919 até 1933, ao longo desse tempo, teve algumas mudanças de lugares. A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar, após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. Uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.
Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos que trabalhavam ou estudavam ali. Atualmente a Bauhaus de Weimar mantém a sua liderança como uma das melhores universidades na Alemanha, O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo sobre a base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. A Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitetura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos e Israel. Sua contribuição por ter colocado em práticas várias ideias e concepções novas, acabou tornando a Bauhaus um movimento. Um movimento que fez surgir o design moderno, a nova estética do século XX.
Congregou importantes criadores de vanguarda, que fixaram algumas diretrizes estéticas que iriam prevalecer em todo o mundo durante o século XX. A Bauhaus combatia a arte pela arte e estimulava a livre criação com a finalidade de ressaltar a personalidade do homem. Mais importante que formar um profissional, era formar homens ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno. O estilo Bauhaus era fruto do pensamento dos professores, recrutados, sem discriminação de nacionalidade, entre membros dos movimentos abstrato e cubista.
Fernand Aubry
Nasceu em 1907 no coração do mundo da moda. Ele era um grande maquilador e cabeleireiro francês, logo percebeu que seu trabalho não foi completamente terminado. Deste ponto em diante ele estava indo para tratar o rosto, como uma escultura exaltando-o com as técnicas de make-up. Destaques em trazer para fora a beleza em cada mulher.
Com esse slogan “Não há mulher sem beleza, mas só beleza escondidas que não estão cientes disso”. Em 1936, ele criou o “LE VISAGISME”, uma técnica para se adequar a imagem para cada personalidade. Logo depois, ele tornou-se bem sucedido, sua boa reputação se espalha por todo o mundo. Seu salão tornou-se repleto de mulheres elegantes que vieram encontrar as suas originalidades.
Fernand Aubry nunca publicou um livro, fato que dificultou a aplicação do seu conceito por outros cabeleireiros e maquiladores. O visagismo, no entanto, atende as necessidades das pessoas que buscam personalização em todos os sentidos, mas especialmente no que se refere à imagem pessoal.
O conceito do visagismo foi criado pelo Aubry em 1937. Ao estabelecer este conceito, Aubry tinha como objetivo a criação de uma imagem pessoal que definisse cada individuo. Ele buscava identificar sempre o tipo físico, traços de personalidade, profissão, preferências pessoais, para somente depois definir o visual. Para personalizar a imagem, o francês Fernand Aubry utilizou o conceito criado pelo arquiteto da famosa escola de arte Bauhaus.
Fernand Aubry disse que a primeira impressão que se causa ao conhecermos alguém, mexe com o emocional, sendo apropriada a harmonização, para manter um equilíbrio visual. A aparência consiste não somente no visual do rosto, mas em tudo aquilo que é expresso pelo corpo!
Falecido em 20 de dezembro de 1972 na França.
Walter Gropius
Nasceu 18 de maio de 1883 em Berlim.
Foi um arquiteto alemão, que trouxe importante contribuição para o movimento modernista. Gropius foi um dos nomes mais importantes da renovação estética do século XX. Ele fundou a Bauhaus de Weimar, com o objetivo de combinar o ensino artístico e técnico em um só lugar.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial, e decidiu que a partir daí, que deveria criar um novo estilo arquitetônico, que refletisse essa nova época. Gropius conciliou o melhor destas tendências na experimentação artesanal e artística, aos instrumentos de pesquisas, ensino e aprendizagem ideais para criar o design dirigido para a produção em série. Em 1919, já diretor da Escola de Weimar, funda a Bauhaus, primeira escola de desenho industrial moderno. A escola foi fundada em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . Em 1925 muda a escola Bauhaus para Dessau, ocupando um prédio desenhado por ele, sendo este seu projeto mais conhecido.
O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade. Ele foi o diretor da Bauhaus de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe,1934 e vai para a Inglaterra, onde projeta fábricas e prédios estatais.Em 1937 é nomeado professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, país no qual se fixa e executa várias obras, algumas em colaboração com Marcel Breuer, seu antigo aluno. Em 1944 torna-se cidadão norte-americano.
Walter Gropius não foi o primeiro, mas foi um dos principais responsáveis por uma reviravolta que tentou unir arte e técnica.
Falecido 05 de julho de 1969 em Boston.
Louis Sullivan
Arquiteto americano e teórico, filho de pai irlandês e mãe suíça, mas de origem, emigrou para os Estados Unidos, Sullivan passou a sua juventude com seus avós no interior de Boston. Ele foi o primeiro arquiteto modernista que defendia a máxima de que “a forma segue a função”. Os arranha-céus são monumentos e provas vivas da interveniência da arquitetura de Sullivan na época modernista, que desenvolveu a estética funcionalista dos arranha-céus, Louis Sullivan trabalhou pela renovação da arquitetura e para impor a imagem do arquiteto como artista e criador, contra o ecletismo tradicional. Ele foi um marco importante na história da arquitetura moderna e deixou os seus ideais proliferarem.
Defende a ideia de que antes de se pensar no que será bonito, ou esteticamente agradável, é preciso pensar para que, ou quem, a imagem serve.
Instalou-se em Chicago, onde ele estava realizando a reconstrução da cidade destruída pelo grande incêndio de 1871, permaneceu com seu mestre durante todo o período de intenso e importante estudo arquitetônico, até 1894, um ano após a exposição de Chicago, marcando a restauração e o triunfo da arquitetura neoclássica e neoacademicismo. Em 1895, Sullivan deixou seu parceiro e, depois de ter levado para beber, passou seus últimos vinte anos, quase completamente esquecido em um pequeno hotel em Chicago.
Mais velhos estilos arquitetônicos foram concebidos para os edifícios que eram de largura, mas Sullivan foi capaz de criar uma unidade estética em edifícios que eram altos.
O design teve muitas influências na arte, arquitetura, comunicação e área da beleza. Suas influências vêm sendo desenvolvidas e melhoradas ao longo da história, muitos movimentos colaboraram para as diversidades do design. O design moderno, estilo do séc. XX surgiu de uma junção de movimentos artísticos, art nouveau, cubismo, futurismo, dadaísmo, surrealismo, construtivismo, art déco, de stijl, bauhaunismo, pop art e entre outras. Foram movimentos com grandes influências artísticas.
Uma das origens do design são as ideias e princípios estabelecidos por John Ruskin, na Inglaterra no séc. XIX, cujos escritos relacionavam valores estéticos com moralidade, e por William Morris que promovem a revalorização da tipografia clássica na impressão e nas habilidades artesanais do design de produtos.
Falecido 14 de abril de 1924 em Chicago.
Wilhelm Ostwald
Nascido em 2 de setembro de 1853, na Riga, Letônia. Químico e filósofo alemão. Desde adolescente mostrou curiosidade por vários campos de atividade como fotografia, pintura, carpintaria, fabricação de fogos de artifício, etc. Entre suas obras destacam-se: Filosofia natural (1902) e Ciência da cor (1923). Fundador da físico-química criou um conjunto de métodos e princípios teóricos responsáveis pelo surgimento desse novo ramo, das ciências experimentais.
Seus trabalhos químicos foram reconhecidos por vários países, suas pesquisas renderam-lhe o prêmio Nobel de química em 1909. Foi professor, inaugurou várias instituições, tiveram algumas publicações filosóficas. Ele acreditava que, em vista de sua posição ele poderia lutar decisivamente a reivindicação da Igreja ao poder no campo das ciências naturais e difundir uma ideologia científica moderna. Trabalhou para a vida publica, estava interessado em reformas educacionais e em monismo. Fundou o Journal of Physical Chemistry em 1887, inventou o viscosímetro de Ostwald, em 1900.
Até o fim de sua vida, as cores e formas foram estudadas, no esforço de encontrar uma padronização científica para cores. His main works in this field are Die Farbenfibel (The coulour primer), Die Farbenlehre (Colour theory), Die Harmonie der Farben (Harmony of the colours). Seus principais trabalhos neste campo são Die Farbenfibel (A cartilha coulour), Die Farbenlehre (Teoria da cor), Die Harmonie der Farben (Harmonia das cores). He also published a periodical Die Farbe (Colour). Ele também publicou um periódico Die Farbe (Cor). Para além da sua carreira científica, Ostwald tentou desenvolver uma linguagem universal na área da química, tendo sido também pintor. Esta última atividade conduziu-o ao desenvolvimento da química da cor.
Ele desenvolveu o cone duplo de cores, que permite uma classificação com maior precisão. Hoje em dia seu sistema é usado como um atlas de identificação de cores que é muito útil, particularmente para quem se interessa pelo aspecto estético da cor, sua elaboração permite utilizar certas normas para a harmonia das cores, que apresentam resultados mais aceitáveis para homem comum. Seu sistema se baseia em cores principais e suas combinações. O círculo de tonalidades possui 8 cores diferentes, cada uma delas está subdividida em três setores, então o círculo tem 24 divisões, cada uma dessas divisões pode ser descrita como uma cor N, supondo que a mistura de uma cor N com uma cor N+2, em proporções iguais dará como resultado de uma cor no valor N+1.
Propôs uma nova teoria da cor, defendendo a normalização das cores em 1920 montou em Dresde um laboratório destinado aos seus estudos. O termo metamerismo foi proposto pelo químico alemão para explicar o fenômeno natural que ocorre com estrutura molecular chamado “isomerismo”. O metamerismo é usualmente referido numa situação onde duas amostras de cores parecem iguais numa condição de iluminação, mas diferentes noutra. Outros tipos de metamerismo incluem metamerismo geométrico e o metamerismo de observador. Duas amostras que se igualam condicionalmente são ditas como par metamérico. Se duas amostras têm idêntica reflexão espectral elas não podem ser metaméricas – elas igualam-se de forma incondicional. Depois de uma vida extremamente ativa, Ostwald morreu em sua casa de campo perto de Leipzig em 4 de abril de 1932.
Johannes Itten
Nascido em11 de Novembro de 1888, em Suderen-Linden, na Suíça.
Foi professor de escola primária, e teve formação de pintor com Adolf Hoelzel, cujas didáticas de arte e teoria de composição influenciaram o seu trabalho. Nas suas pesquisas, Itten desenvolveu o disco de cores, que ainda hoje permite descobrir combinações harmoniosas de cores. Itten se dedicou a escrever suas teorias sobre arte e pedagogia. A obra se caracteriza por sua riqueza cromática e por seu gosto por abstratos, que aborde temas de caráter figurativo. Ele descobriu a força do colorido físico, na escolha de cores que os estudantes faziam para a própria pintura. Observou que as cores pessoais dos alunos eram, consistentemente, as complementares para os seus tons de pele, cabelo e olhos, tanto em tonalidades, como em intensidade. Ele descobriu que havia uma relação entre as cores que seus alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que cada aluno pintava com uma determinada cor mais do que outra e que essa cor se assemelhava à cor da sua pele. Por exemplo, quem pintava com cores quentes, tinha um tom de pele quente. A descoberta do ritmo e depois da composição harmoniosa, era um dos frequentes temas das suas aulas, divididas em áreas principais: estudos de objetos naturais e materiais. A nova roda de cores de Itten revolucionou a maneira em que criamos as cores, influenciando os artistas.
A sua primeira formação foi como pintor. Matriculou-se na escola de Belas Artes de Genebra, que o frustrou-se, e voltou a Berna. Ali desenvolveu o interesse por religião e o misticismo, que o moveram a voltar a Genebra para estudar com Eugène gilliard, um pintor francês que ensinava sobre os elementos geométricos da arte. Esta primeira educação em elementos geométricos traduziu-se na obra posterior de Itten, no seu interesse pela geometria da roda de cores. A estrela de cor é derivada do duplo cone de ostwald, ambos trabalhavam com a teoria de Johann Wolfgang Von Goethe (1749-1832 Goethe fez um estudo exaustivo da cor. However, he did not speak of the use of his theories with regard to choosing clothing colors, or with regard to the influence of hair color on the face. No entanto, ele não falar da utilização das suas teorias que diz respeito à escolha de cores de vestuário, ou no que diz respeito à influência da cor do cabelo na face.) e o conceito de que a cor tem expressão.
A roda de cores de Itten tinha em conta a sensação subjetiva que se associa com a cor objetiva e os valores psíquicos e emocionais das cores. Itten assegurava que existem determinadas características inerentes ás cores particulares que influenciaram a maneira em que se sente o observador. É assim, por exemplo, que”o azul é frio’’”.
Nesta época foi apresentado a Gropius que o convidou para dar uma palestra sobre os “Ensinamentos dos Mestres Antigos” na sessão inaugural da Bauhaus em 21 de Março de1919, no Teatro Nacional de Weimar.
Suas aulas eram iniciadas com exercícios de ginástica e respiratória (influência do masdeismo), segundo ele, isso descontraía e relaxava os estudantes, antes de iniciar a “direção e ordem fluentes”. Itten foi à figura mais importante durante esta primeira fase da Bauhaus tendo influência nas oficinas, na organização e na estruturação de cursos de design.
Em março de 1923, junto a um reduzido grupo de alunos, se recusou em um centro mazmadan na Suíça, e permanecendo ali para abri seu próprio centro masdeista em Berlim em 1926. A Escola Moderna de Arte, mas conhecida como escola Itten. É lá que tinha sua classe de pintura em 1934. Por sua experiência em setor têxtil, fruto de seu passo pela a Bauhaus, foi nomeado diretor da Escola Têxtil em Krefeld. Trás um período de inatividade durante a Segunda Guerra Mundial, Itten dirigiu desde 1952 até 1953, em Museu e Escola de Artes e Ofícios de Zúrich. Também em cargo da organização e direção do Museu Rietberg de Arte de mismaciudad (1950-1956). As teorias desenvolvidas por Itten tinham por objetivo o “Eu”: os estudantes deviam procurar o seu próprio ritmo e desenvolver uma personalidade harmoniosa.
A metodologia de Johannes Itten era baseada em dois conceitos opostos: intuição e método ou experiência subjetiva e cognição objetiva. Na Bauhaus desenvolveu um curso preliminar – Vorkus – , cujo objetivo era “eliminar da mente do aluno todos os preconceitos que eles traziam, fazendo-os recomeçar a partir do zero.” O desejo de Itten era o de libertar o poder criativo individual do aluno e dar-lhe uma nova compreensão dos materiais e da Natureza, familiarizando–o com os princípios básicos, subjacentes a toda atividade criativa nas artes visuais, permitindo que cada aluno trabalhe na sua habilidade especifica. Em 1928, publicou um livro sobre cor, no qual mostrou que havia uma relação entre a cor da pele e a personalidade.
Nos anos de 1980, consultoras de moda e imagem norte-americanas e europeias, entre elas Carole Jackson, adaptaram os estudos do Sistema Sazonal de Cores desenvolvido por Itten, para a moda, aprimorando as cartelas de cores pessoais de guarda-roupa, acessórios, maquiagem e coloração de cabelos para cada tipo cromático.
Faleceu em Zúrich em 1967.
Robert Dorr
O primeiro descobridor do “pote de cor do arco-íris”, foi o herói anônimo da análise de cor. Um artista nascido em Nova York, ele olhou para as pessoas com um olhar novo e descobriu a diferença do tom de peles.
Baseado nos estudos de Itten, Robert Dorr criou o Color Key System, que classifica as peles em quentes ou frias. Esse sistema serve para harmonizar as cores, grande avanço para os maquiadores, revolucionando a indústria cosmética. Em 1928, Robert Dorr, que trabalhava como pintor de cartaz para uma grande cadeia de cinemas em Chicago, tornou-se ciente do fato de que todas as cores contêm uma mistura de tom de azul ou amarelo. Seu olho é treinado para a cor azul e viu tons de ouro nos tez de pessoas.
Ele observou como ele pintou no pigmento no rosto de uma estrela sobre o cartaz individual, que não havia uma relação de pigmento que variou de acordo com cada pessoa. Em alguns casos, algumas pigmentações seria peachy, enquanto que para outros seria rosa ou rosada.
Isso foi o começo do que hoje chamamos de análise de cor. Em sua primeira concepção, as pessoas foram colocadas em duas categorias, com algumas semelhanças básicas para a sua chave de cores. Sr. Dorr nomeou seu sistema de “Chave de Cores”. Ele reconheceu que todos nós podemos usar qualquer cor do arco-íris desde que tem o suficiente do pigmento azul ou ouro adicionado a ele.
Foi em 1930 que Dorr usado esse diferencial e com êxito formulou o grupo têxtil, primeiro correlacionado para um fabricante. Após esse tempo, ele se tornou conhecido como consultor de cor profissional, que trabalhou para a cosmética, a publicidade, automotivo e de empresas gráficas.
As cores de hoje ainda são utilizados pelos consultores de cores, de modo que eles podem facilmente e de forma segura harmonizar cores, sem falhas, misturando e combinando esquemas de cores.
Suzanne Caygill
Suzanne Caygill, artista plástica e estilista de São Francisco, Califórnia, usou por volta dos anos 1940 à teoria de Johannes Itten na moda, organizando as cores em quatro grupos básicos, que denominou de primavera, verão, outono e inverno. Assim nasceu a paleta sazonal. Foi ela quem induziu a moda a olhar para as próximas temporadas.
Suzanne Caygill fez a mais profunda pesquisa de cores de pele, identificando 32 tipos. Identificou quatro categorias básicas, cada uma com oito tons diferentes totalizando 32 tipos de tons de peles. Ela chamou o sistema de color harmony e batizou as quatro categorias com os nomes das estações do ano. Color harmony é um desenvolvimento do color key system, por que continua classificando as cores como quentes ou frias, mas identificou dos tipos básicos de cada, usou os nomes das estações porque achava que todas as peles se relacionam com cores da natureza.
Nos anos 40 criou a Suzanne Caygill Academy of Color e escreveu Color: The Essence of You (Celestial Arts, Millbrae USA, 1980).
Na década de 1950 Suzanne Caygill estrelou um programa de televisão de auto aperfeiçoamento, “Viver com Suzanne”, que foi ao ar na CBS em Los Angeles. Em 1980, ela publicou Color: the Essence of You and established the Academy of Color. Em 1980, ela estabeleceu a Academia de cor. Foi a primeira a ver como harmonias de cores pessoais, mostradas nos olhos, cabelos e pele, foram semelhantes às harmonias de cores encontradas na natureza, ela encontrou as harmonias de cores e, fez uma declaração sobre a energia da pessoa, personalidade e estilo, anotando 64 tipos de cores diferentes de personalidades.
Ela viu os seres humanos como um todo: forma, cor e caráter. Como pequenos segmentos do grande projeto criado pelo Tecelão Mestre, o violeta é colorido pela sua delicadeza, à textura aveludada do pansy está relacionada com seus tons de joias refulgentes, enquanto o tom da orquídea é expressivo de suas arestas caneladas. Você pode dizer com certeza: “Esta é a folha, e esta é a flor que pertence a ele a relação é perfeita e as cores estão bem!” Podemos imaginar organização da magnífica natureza desafiadora de design e cor, observando de uma magnólia, “As folhas não são a cor certa”, ou do copo de leite, “É preciso, limpou-se e mudou, porque não ir com a haste? ” Certamente ninguém pensaria em tomar tal posição. Reconheceu-se que tudo na organização do universo é autêntico e correto, então a pergunta: “Esta organização também se aplicam aos seres humanos?” Parece razoável supor que cada ser humano tem um projeto individualizado, cor e forma que é adequada ao seu valor intrínseco e intencional.
Bernice kentner
Kentner insistiu que o tom de pele era a chave para determinar a cor de base, que todas as outras cores, devem harmonizar-se com os cabelos ou os olhos. Ela acreditava que o tom de pele por si só, determina-se uma estação. Bernice Kentner adverte: “Lembre-se, não contar com a coloração do cabelo para encontrar a sua estação!”. Enquanto a cor do cabelo pode mudar ao longo dos anos e a cor dos olhos pode ser artificialmente alterada por lentes de contato e, a pele com o tempo não muda.
No início dos anos 1970, ela começou a dar palestras sobre análise de cor, e alguns anos mais tarde, criou o livro color me a season. Simplificando o uso da cor e a identificar o tipo de pele, que provou ser bastante popular. Desde então às peles estão classificadas em quatro estações, primavera, verão, outono e inverno.
Berenice Kentner tinha um fundo como um cosmetologista licenciado. Ela ensinou que as pessoas podem decorar seus corpos de tal forma a agradar aos olhos. Sua ideia era que em primeiro lugar, um indivíduo deve identificar o seu tom de pele, então eles podem encontrar uma categoria de cores que funcionam bem em seus corpos. Ela viu a cor do cabelo e dos olhos como que serve para aumentar o apelo de opções de cores certas para o guarda-roupa de uma pessoa e também para a maquiagem, descartando outras opções. Mas todas as escolhas devem ser feitas de dentro da paleta que é compatível com a sombra da pele. “O próprio corpo é o pano de fundo para todas as cores que serão colocadas sobre ele”.
Carole Jackson
Na década de 1980 Carole Jackson levou a teoria de Suzanne radicalmente simplificada. Em vez de 64 tipos, Carole falou de apenas quatro grandes grupos – Primavera, Verão, Outono, Inverno. Mas o assunto só ganhou o grande público em 1988 com a publicação de Color me Beautiful, de Carole, que se tornou um Best seller e deu margem a outras teorias além da paleta sazonal.
Seu livro, Color Me Beautiful, introduziu a análise de cor para as massas, enquanto o seu sistema de cores, oferecendo um único conjunto de cores para cada uma das quatro estações do ano, tornou fácil para os consultores para “treinar” em um fim de semana e salto em negócios, Jackson utilizou um sistema de cores sazonal menos complicado do que Caygill, e procurou ajudar cada leitor a encontrar sua própria. Análise de cor não é uma moda. De fato, é científico, baseado na teoria da cor 1898 pelo artista e professor Albert Munsell. Seus efeitos são profundos. E isso pode simplificar a sua vida, eliminando opções de compras ruins em roupas, maquiagem, cor do cabelo e até mesmo joias e acessórios. No entanto, houve apenas um inconveniente para a mania de cores dos anos 80. A Teoria Cor 4 ª Temporada (Inverno, Primavera, Verão, Outono ) não foi completa, só está focado em dois aspectos: se uma pessoa era quente ou fria, e se eram claras ou escuras.
Em moda a cor é o primeiro elemento a ser pensado, é a essência e a alma do processo de uma coleção. No entanto foi a relativamente pouco tempo que se iniciou mais seriamente o questionamento sobre qual tonalidade fica bem em quem, qual tonalidade enriquece ou enfraquece a aparência de uma pessoa. Desse modo a cor é o primeiro elemento da composição pessoal, da produção visual de uma pessoa. Cada um de nós reage de maneira diferente às cores especificas, em parte baseadas em nosso ambiente, criação e cultura. Não precisamos deixar nossas opções de cor apenas por conta do nosso inconsciente, podemos optar ativamente pelas cores apropriadas para uma dada situação ou objetivo, para realçar ou disfarçar nosso estado emocional. Se você ama o item e seu instinto é que a cor é certa. Muitas vezes, uma cor que está muito próxima pode ser feita para funcionar bem por causa do que é combinado, uma vez que muito da harmonia é transmitida pela forma como as suas cores são usados em conjunto.
Estas são as últimas etapas antes de se tornar completamente a cor confiante, mas cores no poder das primeiras impressões, aumentar nossa autoestima e senso de se sentir bem, o que são alguns dos benefícios que oferece, simultaneamente, a codificação por cores. O código de cores é um programa concebido para ajudar as pessoas a descobrirem as cores que favorecem a eles. Este processo está associado com um número de elementos complementares, que ajudam o perito para determinar, em última análise, o que são as cores que reavivam nossas características físicas positivamente, oferecendo a oportunidade de experimentar a sensação de rejuvenescimento e alegria no simples ato de deixar os tons de maquiagem com precisão ou combinar seu vestido, que enche de satisfação.
Foram essas teorias e essas pessoas com suas paixões que deram origem aos tipos cromáticos, sendo essencial na construção de estilos. Os tipos cromáticos são fundamentais na elaboração das cores que vão compor o visual. São cores que harmonizarão a imagem com o contexto e a pessoa, essencial no realce do semblante e dando um ar saudável.
Howard Gardner
Nasceu em Scranton, no estado norte-americano da Pensilvânia, em 1943 .
É um psicólogo cognitivo e educacional. Gardner é professor da Universidade de Harvard e professor adjunto na Universidade de Boston. Seus trabalhos sobre as Inteligências Múltiplas revolucionaram o conceito de inteligência que eram muito influenciados pelo conceito de Q.I. (quociente de inteligência).
O Professor Howard Gardner ao longo dos anos descobriu 9 tipos de inteligências, são elas: Verbal; Musical; Lógico/Matemática; Visual/Espacial; Corporal/Cinestesia; Interpessoal; Intrapessoal; Naturalista; Existencialista.
Todo ser humano possui esses tipos de inteligência que se inter-relacionam o que difere são suas manifestações. Há pessoas que possuem mais inteligência lógico/matemática e musical e menos corporal/cinestesia e existencialista, por exemplo. Esses aspectos irão depender de características ambientais e genéticas.
Gardner afirma que qualquer tipo de inteligência pode ser desenvolvido desde que estimulada adequadamente.
A teoria das inteligências múltiplas influência muitas áreas do conhecimento, como: na Educação, na Psicologia, na Neurociência, na Sociologia, entre outras. Depois de terminar seu doutorado em Harvard em 1971, continuou a trabalhar nesta universidade, estabelecendo com Nelson Goodman um grupo de pesquisa em educação pela arte conhecido como Project Zero. Fundado em 1967, este projeto se concentra no estudo sistemático do pensamento artístico e da criatividade em arte assim como em disciplinas da área humana e científica em nível individual e institucional. Howard Gardner crê que todos temos tendências individuais (áreas de que gostamos e em que somos competentes) e que estas tendências podem ser englobadas numa das inteligências listadas acima.
Foi com o trabalho do dr.Roger Sperry que possibilitou a pesquisa do dr.Howard Gardner no project zero, Sperry publicou que o cérebro tem dois hesmiférios interligados , que apreendem informações completamente distintas, e indentificou os atributos de cada hesmifério. Há questões que utilizam a identificação e a comparação de imagem e que avaliam um certo grau de percepção visual, mas sempre associados a lógica.
Joseph Le Doux
Nascido em 07 de dezembro de 1949 em Eunice, Louisiana.
Joseph LeDoux é professor do Center for Neural Science da New York University. Pesquisador respeitado na área, seu trabalho é focado nos mecanismos cerebrais da emoção e da memória, que rendeu vários prêmios. LeDoux afirma que, via de regra, as reações emocionais são produzidas de maneira inconsciente e que Freud acertou em cheio ao descrever a consciência como a ponto do iceberg mental. Emoções em ação tornam-se poderosos fatores de motivação para futuras atitudes. São elas que definem o rumo de cada ação e dão partida nas realizações de longo prazo. Mas nossas emoções também podem nos trazer problemas. Joseph LeDoux (2001) em seu livro “O Cérebro Emocional” traz valiosa contribuição logo no início. Relacionou como o cérebro processa emoções e símbolos arquetípicos. A beleza estética de uma pintura pode atrair-nos mesmo quando não entendemos conscientemente por que gostamos dela.
Betty Edwards
Nascida em 1926, em San Francisco, Califórnia.
É uma arte-educadora norte-americana e escritora, conhecida principalmente por seu livro Desenhando com o Lado Direito do Cérebro, publicado originalmente em 1979.Educadora de renome mundial no campo da arte.
Toda a sua experiência como professora foi em arte: desenho, pintura, história da arte, treinamento de professores de arte, e teoria da cor. Além de ministrar seminários ao redor do mundo, ela também faz consultorias de negócios junto a importantes corporações internacionais para desenvolver soluções criativas.
Edwards usou as descobertas de pesquisas sobre o cérebro, que mostram que os hemisférios cerebrais têm funções diferentes. Ela propõe exercícios que tentam mostrar a habilidade criativa do lado direito do cérebro, oposto às habilidades analíticas e lógicas do lado esquerdo do cérebro.
Fatores psicológicos abrangem e dão condições para que possa adequar uma imagem pessoal com seu interior, a imagem exterioriza a alma, Valores e o estado de espírito de uma pessoa. A autoestima nasce quando crê em si mesmo, é a sua valorização, autoconfiança, a forma como respalda os sentimentos e ações, o caráter é a soma de uma reação, hábitos, virtudes e vícios de comportamentos adquiridos ao longo da vida, é a imagem interior de uma pessoa. Pode ser moldado por influência do meio ou por nossa vontade, o caráter é o modo que a pessoa se mostra ao mundo com seu temperamento e sua personalidade. Conhecer o caráter de uma pessoa significa identificar os traços essenciais que determinam o conjunto de seus atos.
“A saúde mental depende da higiene emocional e, na grande maioria, os problemas mentais refletem o colapso da organização emocional. As emoções podem ter conseqüências tanto úteis quanto patológicas.” (LeDoux, 2001)
O fator psicológico que controla a autoestima, aumentando ou abaixando, vai depender do estado físico e social da pessoa, que vai acarretar o sucesso da mesma.
Vidal Sassoon
Nascido em Londres, em 17 de Janeiro de 1928.
Cabeleireiro inglês criado no seio de uma família judaica. Notabilizou-se por ter criado uma forma de penteado baseada na Bauhaus e cortes baseados nas formas geométricas. Vidal Sassoon criou cortes de cabelo adaptado para a estrutura óssea. Dando a largada ao estilo cabelos super curtinhos, utilizando formas geométricas inspiradas pela arquitetura estilo Bauhaus, criando estilos personalizados, foi o primeiro designer de Cabelos.
Vidal recebeu prêmios somente dados a arquitetos até então, em uma cerimônia em Londres no ano de 2011. Morreu no dia 09/05/12, aos 84 anos, em Mulholland, bairro de Bel Air na Califórnia.
Claude Juillard
Nasceu no leste da frança, Claude Juillard, Co. Autor do livro formes Et couleurs (Solar, Paris, 1999), com Brigitte Gautier, criou o método baseado na análise do comportamento da linguagem corporal e nas características físicas. Depois de estudar belas artes, voltou a atuar como cabeleireiro, melhorando a criação de cortes, cores e penteados, minimizando os descontentamentos de suas clientes,criando um conceito de beleza plena.
Ele é um dos discípulos de Fernand aubry, iniciando seus trabalhos de Visagista nos anos 80. Sendo uns dos responsáveis em manter o Visagismo. Em Paris ele é diretor em uma instituição, onde ministra seus cursos e dissemina seu conceito visagime total look.
Cortes geométricos, cores contrastantes criam design para uma imagem pessoal, transmitindo ritmos e gestos, sendo fundamental na customização da imagem pessoal, podendo realçar ou até mesmo dar a ilusão de alguma intenção. A forma de analisar comportamentos influência a forma de combinar conhecimentos na hora do desenvolvimento artístico, que ajudará a definir a imagem desejada e adequada para a individualização, social e pessoal de qualquer pessoa.
E. H. Gombrich
Nasceu em Viena, 30 de março de 1909.
Ernst Hans Josef Gombrich, foi um escritor, sendo um dos mais célebres historiadores da arte do século XX, seu interesse pelas artes talvez tenha sido herdado de sua mãe, Leonie, eles são de família de origem judaica, que fazia parte de um sofisticado meio social e musical.
Foi professor de história da tradição clássica,e ele tinha um dom para explicar a arte para jovens. Ele acreditava que as características de obras de arte resultaram de esforços dos artistas para resolver problemas específicos de suas próprias situações e não de um espírito vago, um indivíduo cuja curiosidade e interesse alargado de escultura grega antiga, especialmente por estudos sobre o renascimento. É o autor de um dos livros mais populares dentre os adotados pelas instituições de ensino “A História da Arte”, publicado pela primeira vez em 1950, um livro que dominou seu campo como poucos no século XX, introduzida para estudantes de todo o mundo, sobre a história da arte europeia. O livro foi um sucesso em parte porque era acessível e filosófica. É considerado como um trabalho indispensável de crítica de arte e uma das mais acessíveis introduções ás artes visual. Abrange qualquer forma de representação visual, ou seja, cor e forma.
Publicou vários artigos sobre psicologia da representação e sobre suas opiniões criticas a respeito dos problemas enfrentados pela arte do seu tempo, especialmente em relação de duas questões: a abstração e expressão. As relações entre a psicologia e imagem mantiveram-se como objeto de seu interesse, ocupa-se especificamente do tema da ilusão e sua repercussão na percepção visual e na arte. A representação das identidades da expressão gestual, do movimento ou da perspectiva, enquanto aborda novos aspectos relacionados com afresco, o retábulo, escultura, fotografia, ilustração, caricatura e o desenho gráfico, produziu coleções de ensaios dedicados a valorização da nossa civilização. Ele morreu em Londres em 03 de novembro de 2001.
Hans Silvester
Nascido em 02 de outubro de 1938.
É um fotógrafo e ativista ambiental. Nascido em Lörrach e durante a sua adolescência começou a realizar as suas primeiras fotografías. Um dos seus trabalhos mais conhecidos são as fotografías das pinturas dos nativos da Etiópia que vivem no vale do rio Omo.
O fotógrafo alemão, em sua maestria, soube como ninguém captar a beleza deste povo. A sofisticação de suas pinturas, que assombra pela beleza. É um diálogo com a natureza, com seus tons e arranjos chiques. As fotos foram tiradas como um alerta mundial pela fragilidade destas tribos que estão sendo ameaçadas em seus próprios territórios.
O fotógrafo passou seis anos na região e o seu trabalho pode ser visto no livro Natural Fashion – Tribal Decoration from Africa da editora Thames e Hudson.
Danças exóticas, pinturas no rosto e no corpo, roupas feitas com peles de animais e joias de sementes, rituais sangrentos que incluem açoites e outras tradições fazem dos moradores da região o exemplo perfeito do “selvagem” que povoa a imaginação dos “civilizados”.
Estes povos pintam seus corpos usando pigmentos de sua terra, e têm o hábito de “trocar de roupas” até três vezes ao dia. Para a cultura Ocidental, estes seres são verdadeiros gênios da pintura, pois os seus traços lembram muito a arte contemporânea de Picasso, Miró, Paul Klee e Tapies.
Estas pessoas pintam os seus corpos, em poucos minutos, com uma rapidez impressionante, decoram o peito, seios, pernas e pés. Não usam pincéis, apenas uma habilidade fantástica com a ponta dos dedos. A arte deste povo é praticada por ele mesmo. Não há explicação nem teorias. Por isso, é arte no mais alto grau de pureza. Cada indivíduo é motivado apenas pelo desejo de ser belo, em 1938, apresentando a beleza da tradição das tribos antigas de decoração do corpo temporário. Suas fotografias revelam o uso de tintas minerais brilhantes para embelezar a pele e o uso de flora e fauna para headpieces forma espetacular e acessória do corpo. Mas intrincados que enfeitam os rostos e corpos de seus súditos, Silvester se esforça para sublinhar a “beleza e pureza da natureza”. É essa valorização da beleza e da propensão para a expressão cultural que seja excepcional no que diz respeito às formas magníficas produzidas por essas culturas tribais, mas também excepcionalmente familiar, lembrando o telespectador do anseio fundamental para o belo que nos une a todos. Cada membro da tribo, definem suas pinturas com traços de suas personalidades,assim diferenciando-se um do outro.
Johann Wolfgang Von Goethe
Nasceu em 28 de agosto de 1749, Frankfurt AM Main, Alemanha.
Em 1794, Schiller convida Goethe para colaborar na revista de arte e cultura: Die Horen. Goethe aceita o convite e a partir daí inicia-se uma aproximação entre os dois intelectuais, que resultou numa íntima amizade. Ambos desaprovavam a Revolução e apoiavam a estética da antiguidade clássica como ideal artístico.
Nos anos posteriores à sua viagem à Itália, Goethe empenhava-se em pesquisas nas ciências naturais. Em 1790 ele publica obra chamada Versuch die Metamorphose der Pflanzen zu erklären, e inicia sua pesquisa sobre as cores, assunto ao qual se dedicou até o fim de sua vida.
Como resultado de suas discussões a respeito dos fundamentos estéticos da arte, Schiller e Goethe desenvolveram ideias artísticas que deram origem ao Classicismo de Weimar.
O “método” goethiano de análise fenomenológica não se restringia à botânica, mas também abrange a teoria do conhecimento e a das cores.
Goethe passou anos obcecado pela obra Da Teoria das Cores, em que propunha uma nova teoria das cores, em oposição à teoria de Newton. Essa obra por muito tempo foi deixada de lado, em boa parte devido à maneira violenta pela qual pretende provar que Newton estava errado. Goethe fez diversas observações corretas sobre a natureza das cores, especialmente sobre o aspecto da percepção emocional e psicológica, que serão retomadas anos mais tarde pela escola da Gestalt e não ferem a teoria de Newton, mas tentou justificá-las com argumentos falaciosos. Esses argumentos fizeram-no cair em descrença na comunidade científica.
Morre em 22 de março de 1832, Weimar na Alemanha.
William Henry Channing
Nasceu em Boston em 25 de maio de 1810.
Foi um grande pensador, participou de vários movimentos, contribuindo com frases maravilhosas, mudando o olhar, para a beleza.
Se contentar em viver com pouco significa
buscar a elegância em vez do luxo,
e refinamento em vez da moda,
ser digno, não respeitável,
e saudável, não rico
ouvir as estrelas e os pássaros,
bebês e sábios, com o coração aberto
estudar com afinco,
pensar calmamente,
agir francamente,
falar gentilmente,
esperar pelo momento certo, não se apressar nunca
em uma palavra, deixar o espiritual,
não solicitado e inconsciente,
crescer além do comum
– está é minha sinfonia.
Gertrud Grunow
Nasce em 08 de julho 1870, em Berlim.
Era uma alemã cantora de ópera e pianista, foi professora da Bauhaus em Weimar, Grunow teve uma forte influência no desenvolvimento da arte e da ciência na Alemanha até 1933. Sua importância para a Bauhaus de Weimar foi principalmente por Lothar Schreyer apreciado sua importância para a investigação psicológica do desenvolvimento. Ela estava em comunicação com o maestro e pianista Hans von Bülow.
Trabalhou como cantora e professora de canto em Remscheid , onde em 1908 como um membro da Société de Genebra gymnastique rythmique a Educação Rítmica, introduzidos e levados para a sala de aula. Na prática, foi realizada pela primeira vez em uma relação sistemática de tons e cores primárias fundamentais no treinamento de voz. Em 1913 , juntamente com Ernst Cassirer , Walter Gropius e Aby Warburg, foram os participantes da 1 ª Kongresses für Ästhetik und Kunstwissenschaft in Berlin. Um convite por Eugen Diederichs , ela foi campeã na Bauhaus. O foco sistemático sobre elementares estímulos sensoriais tem sido chamado de “doutrina harmonização” com base em todo o programa educativo da Bauhaus, trabalhou até as teorias dos artistas ( Wassily Kandinsky , Paul Klee , Oskar Schlemmer ). Ela atraiu muitos bailarinos e músicos em Weimar, e promoveu os Jogos de luz (efeitos de luz de cores). Proferiu a sua cooperação com oficina de teatro e tecelagem. Ela também ajudou a Johannes Itten construir a pré-aprendizagem.
Gertrud Grunow ensinou na Bauhaus em Weimar 1920-1924, a harmonização de teoriabásica. Sua base era a série de 12 tons (branco, laranja, azul, roxo, verde, azul, verde, azul, vermelho, cinza, azul, roxo, marrom, amarelo), adequadamente estruturado conjunto de primitivas geométricas. Assim foi o esquema de harmonização na doutrina chamada de pré-curso, a teoria da harmonização, baseava-se na crença de que cada pessoa possuía um equilíbrio universal de cor, música, percepção, forma, equilíbrio que podia ser redescoberto através de exercícios físicos.
Para a exposição da Bauhaus de 1923, foi publicado,a estrutura da forma de vida através da cor, forma, som, então a ideia de contribuição e design da Bauhaus de Walter Gropius. Seu método era então o centro das controvérsias em torno da Bauhaus de Weimar.
Morreu em 11 junho 1944 em Leverkusen .
Valorizar uma imagem pessoal é uma dádiva da arte, que atribuindo ferramentas, cores, estrutura, escultura, conhecimento, cultura e tudo relacionado na forma do desenvolvimento técnico.
O visagismo esta sendo aprimorado em uma curta escala de tempo nesses últimos anos, mas ele foi desenvolvido ao longo da história humana, resurgindo mais uma vez e em mais uma modalidade, o da estética, sendo um conceito de análise e desenvolvimento utilizado em todas as culturas e segmentos. Uma forma de concluir objetivos, que pode esta sendo compreendido por todos e codificado para todas as áreas que precisa customizar serviços e ser utilizado como um modo de raciocínio para se viver.
Foi utilizado e aceito por artistas que buscam melhorarem suas analogias e seus meios de desenvolvimentos em suas construções artísticas. Vários contribuidores sem intenções diretas para o Visagismo desenvolveram suas teorias, para melhorarem suas técnicas, e serem aproveitados nessa fase de expansão da estética e moda.
O Visagismo é considerado um conceito, por ser algo sem padronização específica de uma área, ele pode por si só é capaz de reproduzir autenticidade, é uma forma de direcionar o olhar analítico e clínico e posicionar uma forma de unir o todo, criando possibilidades de personalização e harmonização em qualquer segmento.
Essas pessoas foram muito valorizadas por trazerem teorias com fundamentos, trocando informações e unindo suas técnicas, ao ponto de ter definido esse novo conceito que esta se tornando em uma bela profissão e aperfeiçoando várias outras profissões. Pessoas como essas precisam estar surgindo e contribuindo cada vez mais, com suas ideias, para que realmente conclua-se os benefícios que o Visagismo pode proporcionar.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
O ser humano em sua evolução foi desenvolvendo no sistema nervoso central, principalmente no encéfalo, novas zonas cerebrais, diferentes de outras espécies, possibilitando sentimentos, raciocínio lógico e memórias, devido às necessidades de sua sobrevivência. A percepção foi um desses atributos, pela caça e o cuidado com seus filhos. A mente humana começou a evoluir tanto, que criou emoções que são responsáveis pela sensibilidade humana, que só nossa espécie tem.
A imagem contribui para muitas influências psicológicas que mexem tanto com o físico quanto o emocional, independentemente de sexo, raça, idade e cultura, sendo responsável pelos comportamentos positivos e negativos.
O efeito positivo tem como fatores psicológicos agitação, ousadia e competição.
Influências emocionais mexem com o sistema orgânico das pessoas, e pode alterar o sistema endócrino e sistema imunológico, que trás complicações físicas e comportamentais, como uma depressão e doenças dermatológicas.
Temos uma imagem predeterminada em nossas mentes onde vamos dar valor para coisas que estejam nesses padrões, esse é um dos motivos para tantas diversidades de estilos pessoais. Padrões que são desenvolvidos ao longo das experiências vividas, como costumes, religiões, tendências, que são compatíveis com a imagem desejada internamente, por exemplo; queremos ser fortes, dinâmicos, elegantes, atrativos, sociáveis tudo que uma sociedade moderna impõe, só que isso são sensações que temos para expressar qualidades competitivas, isso esta no interior, apenas na mente da pessoa, sendo preciso ser expresso para o mundo, e a única forma de expressar certas qualidades para as pessoas, é trabalhando as mensagens subliminares. Às vezes uma alteração na imagem pode fazer o inverso no emocional, como exemplo; o aparecimento de uma espinha pode fazer uma pessoa não querer ir mais a um compromisso.
O fator psicológico tanto é no individuo quanto nos observadores, com reações distintas, como antipatia, identificação, critica, admiração, respeito e gozações. As pessoas interagem melhor e confiam em outras que têm as mesmas determinações, é a onde se cria vínculos amorosos, amizades e grupos, sendo essencial uma imagem que não intimida o outro que se sentem ameaçados e inferiores. No mundo competitivo o ideal é uma imagem equilibrada, que trás uma boa reputação pessoal.
Inconscientemente as pessoas alteram seus comportamentos devido ao estilo que compõe no momento, que pode ser imitado de diversas fontes como, revistas, televisão, companhias e etc. São influencias que determinam grupos, que faz as pessoas interpretarem e remeterem as vibrações que a imagem transmite, e altera até as expressões faciais e o modo de tratarem os outros. Essas alterações são reflexos do que buscamos, sendo que o que buscamos também pode traduzir na imagem determinada, que vai depender das formas, cores e tudo que induz a interpretação de conceitos expressivos, como a semiótica, símbolos arquetípico, linguagem corporal e o conhecimento dos efeitos psicológicos nas emoções.
O efeito psicológico depende da capacidade de conhecimento e cultura que sempre vão ao encontro da satisfação pessoal, que trás um prazer psicológico que eleva o ego, isso depende de imagens com suporte estético, que comporta a necessidade de expressão e de compromissos cotidianos.
O psicológico imaginativo faz com que as pessoas determinem uma personalidade comportamental, junto com suas experiências que se adéqua com a imagem mental.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
A Semiótica é uma disciplina da antiguidade Grega usada na medicina e utilizada para diversas áreas, com destaque na arte, e ganhou grandes repercussões ao longo dos séculos. Estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação.
Lida com os conceitos e ideias, estuda como estes mecanismos de significação se processam natural e culturalmente. Ao contrário da linguística, a semiótica não reduz suas pesquisas ao campo verbal, expandindo para qualquer sistema de signos: Artes visuais, Música, Fotografia, Cinema, Moda, Gestos, Religião, entre outros.
Muitos códigos têm sido estabelecidos dentro das sociedades humanas, destacando-se como os mais importantes os códigos da língua (falada e escrita) e os códigos não verbais (movimentos e posturas do corpo, aparência física, fatores ambientais e etc); a criação dos signos não verbais foi anterior à criação dos signos verbais, sendo as duas formas de comunicação inseparáveis.
A semiótica tem a sua origem na mesma época que a filosofia e disciplinas afeitas. Da Grécia até os nossos dias tem vindo a desenvolver-se continuamente. Porém, posteriormente, há cerca de dois ou três séculos, é que se começaram a manifestar aqueles que seriam apelidados pais da semiótica (ou semiologia). Assim, podem retroceder a pensadores como Platão e Santo Agostinho, por exemplo. Entretanto, somente no início do século XX com os trabalhos de Ferdinand de Saussure e Charles. S. Peirce, o estudo geral dos signos começa a adquirir autonomia e o status de ciência.
Assim como a linguagem oral e escrita, as imagens têm desempenhando um papel importante na comunicação, a análise das imagens torna-se crucial para um melhor entendimento que é expresso na linguagem pela escolha de diferentes classes de palavras e estrutura Semiótica, nas comunicação visual é expresso pelos diferentes usos de cores ou diferentes estruturas de composição.
Os significado são criados, distribuídos, recebidos, interpretados e recriados na interpretação por meios de variados modos de comunicação e representação , não apenas a linguagem verbal.
Todos os atos comunicacionais são constituídos por meio do social. Imagem e outros modos semióticos têm um papel específico em um contexto específico em determinado momento.
A teoria semiótica permite-nos captar a força da comunicação pela imagem, apontando-nos essa circulação da imagem entre semelhança, traço e convenção.
A qualidade da consciência imediata é uma impressão (sentimento) invisível, não analisável, frágil. Semiótica é a doutrina dos signos, tendo por objeto o estudo da natureza, tipos e funções de signos. Devido aos desenvolvimentos das últimas décadas na linguística, filosofia da língua e semiótica, o estudo dos signos ganhou uma grande importância no âmbito da teoria da comunicação.
Um signo é qualquer elemento que seja utilizado para exprimir uma dada realidade física ou psicológica; nesta relação, o primeiro funciona como significante em relação à segunda, que é o significado.
Os signos fornecem os meios para definir tudo aquilo que apreendemos através dos sentidos, bem como o que pensamos, sabemos, desejamos ou imaginamos; os signos permitem a conceptualização (a formação de uma ideia sobre uma realidade não presente), influenciam fortemente o comportamento humano, bem como a nossa percepção do mundo (sendo provável até que estejam na origem do ato de pensar). Cada comunidade desenvolve os seus sistemas de signos e respectivos códigos, por forma a viabilizar a comunicação entre os seus membros; à medida que se vai subindo na cadeia biológica as necessidades de comunicação vai-se intensificando, o que se reflete em sistemas de signos e códigos de comunicação cada vez mais sofisticados.
A palavra chave deste conceito é ocorrência, o conceito em ação. É uma atualização das qualidades.
É importante referir que um signo, é qualquer coisa que está em determinado aspecto ou a qualquer título (que é considerado representante ou representação da coisa, do objeto ou da matéria física) e, por último, a interpretação do objeto que mantém uma relação de proximidade sensorial ou emotiva entre o signo, através da qual representamos e interpretamos o mundo.
O símbolo, é um signo que se refere ao objeto que denota em virtude de uma lei, uma associação de ideias gerais que opera no sentido de fazer com que o símbolo seja interpretado como se referisse aquele objeto.
A singular entidade psíquica de duas faces cria uma relação entre um conceito (o significado) e uma imagem acústica (o significante).
Uma categoria que está no nível dos significados ideacional, mas que está ligado diretamente ao representacional é o Estilo. São aspectos discursivos do modo de ser, a nossa identidade está parcialmente relacionada ao modo como falamos, escrevemos, olhamos ou nos movemos.
Os estilos estão associados à identificação por meios da linguagem verbal, ou por imagens, enfatizando o processo de identificação. A expressão de uma imagem,como modo semiótico produz significados, com todos os seus elementos de composição, exerce grande influência na construção de representações sociais.
Somos consumidores de imagens, daí a necessidade de compreendermos a maneira como a imagem comunica e transmite as suas mensagens. No contexto humano, pessoas emitem sinais para infinitas direções: modo de vestir, a maneira de falar, de andar e aparência em geral. São todos esses, e muitos mais, sinais que estão prontos para significar.
Todas as ciências e todas as artes atuam com símbolos. O símbolo tem o poder de sintetizar todas as forças instintivas e espirituais dentro do inconsciente e da consciência, numa expressão sensível.
Símbolos arquétipos são conjuntos simbólicos gravados no inconsciente, como estruturas organizadoras de memórias emocionais, transmitidas filogeneticamente que se manifestam como psiquismo universal, consciência coletiva.
“A semiótica é um saber muito antigo, que estuda os modos como o homem significa o que o rodeia”
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br
A Linguagem Corporal é uma forma de comunicação não verbal. Abrangem principalmente gestos, postura, expressões faciais, movimento dos olhos e proximidade entre locutor e interlocutor.
Contribui para o estudo da Linguagem Corporal a Cinesiologia, ciência que analisa o movimento do corpo humano, a Paralinguagem, a PNL – Programação Neuro-Linguística, a Neurociência, a Psicologia, a Proxêmica e a Oratória.
A linguagem corporal foi uma das primeiras formas de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes e expressivas. A Linguagem corporal vem sendo utilizada a milhões de anos e está relacionada principalmente ao sistema límbico (mesencéfalo), a segunda estrutura mais primitiva do nosso cérebro.
O surgimento da linguagem verbal há mais de 40.000 anos e da escrita, há 4.000 anos só foram possíveis com o desenvolvimento de uma complexa estrutura cerebral denominada de neocórtex.
Como seres humanos, podemos escolher palavras, criar imagens, fazer abstrações e mentir utilizando, sobretudo o neocórtex, porém o sistema límbico, responsável pelos sentimentos, envia impulsos elétricos ao corpo, gerando expressões e movimentos, muitas vezes sem nos darmos conta deles.
A linguagem corporal pode se manifestar estimulada também pela parte mais antiga e primitiva do cérebro, o sistema reptiliano. Essa estrutura, localizada no talo cerebral, controla as funções corporais e regula nossas necessidades de sobrevivência: batimento cardíaco, respiração, digestão e reprodução.
Albert Mehrabian, pioneiro em pesquisas sobre linguagem corporal, estudos de 1950 mostram que:
7% – Verbal (somente palavras)
38% – Vocal (incluindo tom de voz, velocidade, ritmo, volume e entonação)
55% – Não verbal (incluindo gestos, expressões faciais, postura e demais informações expressas sem palavras).
Culturalmente um povo pode adotar gestos característicos que os identifiquem. Assim como ocorre de existirem significados diferentes para um mesmo gesto em diferentes culturas.
Outra grande contribuição ao desenvolvimento dos estudos sobre linguagem corporal foi dada pelo psicólogo Paul Ekman. Partindo do pressuposto que Charles Darwin havia se enganado ao afirmar que os mamíferos já nascem sabendo interpretar e demonstrar um grupo de expressões faciais. Foi comprovando o pressuposto de Darwin e identificou 7 expressões inatas: raiva, alegria, tristeza, surpresa, medo, aversão e arrogância (considerada por alguns autores apenas como uma variação da expressão de aversão). Estas expressões estão presentes em todas as culturas e em todas as épocas da história, registradas em estátuas e pinturas.
Os gestos e as expressões faciais falam muito mais do que as palavras.
Maria Eduarda Campagna e Rodrigo Banqueri
FONTE: www.redevisagismo.com.br